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GREVE NO INSS: Saiba como a paralisação dos servidores pode derrubar o pente-fino nos auxílios!

Nesta quarta-feira (10), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram iniciar uma greve nacional por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em resposta ao impasse nas negociações com o governo federal, que envolvem questões cruciais como reajuste salarial e valorização profissional. A greve afeta diretamente tanto os funcionários que desempenham suas funções de forma presencial nas Agências da Previdência Social quanto aqueles que estão em regime de home office.

Impacto nos serviços do INSS

A paralisação tem potencial para causar um impacto significativo nos serviços oferecidos pelo INSS. A análise e concessão de benefícios, como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), serão prejudicadas. Além disso, serviços de atendimento ao público, com exceção das perícias médicas, e o processo de revisão conhecido como pente-fino nos auxílios estão entre os mais afetados.

O Instituto Nacional do Seguro Social assegura que todas as suas agências continuarão operando normalmente, mantendo os canais remotos, como o aplicativo Meu INSS, o site oficial e a Central Telefônica 135, que funciona das 7h às 22h, para garantir o atendimento aos segurados.

Demandas dos servidores e negociações com o governo

Os sindicatos representativos, como o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), têm se reunido com o governo para discutir as demandas dos servidores. Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 33% até 2026 e o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como essencial para o serviço público.

Em 2015, o Instituto contava com mais de 25 mil servidores ativos. Atualmente, esse número reduziu para cerca de 19 mil, dos quais 15 mil são técnicos responsáveis por grande parte dos serviços do INSS, enquanto os 4.000 restantes são analistas.

O Sinsprev/SP informou que mais de 300 gestores estão dispostos a renunciar aos seus cargos em apoio à greve em andamento. Thaize Chagas Antunes, diretora do sindicato, lamentou a falta de avanço nas negociações com o governo, destacando que não houve sinalização de novas reuniões após o último encontro. Ela ressaltou que as reivindicações principais da greve não são apenas financeiras, mas também incluem questões acordadas desde 2022 e ainda não cumpridas pelo governo.

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Perspectivas futuras e próximos passos

Uma reunião do comando de greve está agendada para sexta-feira (12), às 18h, para avaliar os próximos passos do movimento grevista. Enquanto isso, os servidores mantêm sua posição, buscando uma resposta satisfatória por parte do governo para resolver o impasse e retomar suas atividades sem prejuízos para a população que depende dos serviços do INSS.

Imagem: SERGIO V S RANGEL/shutterstock.com

Angela Schmidt

Angela é uma especialista em benefícios sociais que compartilha informações detalhadas sobre o Bolsa Família, CRAS, CadÚnico e diversos programas do governo. Ela ajuda você a entender e acessar seus direitos com facilidade e eficiência, garantindo que você obtenha o suporte necessário de maneira clara e prática.

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