O programa federal Desenrola Pequeno Negócio, que até então focava na renegociação de dívidas bancárias, está prestes a passar por uma expansão significativa. Segundo Maurício Juvenal, secretário Nacional de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, o governo pretende incluir no programa outros tipos de dívidas, como tributárias e com fornecedores.
Esta ampliação visa proporcionar um suporte ainda maior às micro e pequenas empresas brasileiras. Desde sua criação, o Desenrola Pequeno Negócio já movimentou mais de R$ 2,1 bilhões em renegociações, beneficiando um grande número de microempresas. Confira mais abaixo!
Desenrola Pequeno Negócio
Com a proposta de expansão, a expectativa é que o programa possa atender a um público ainda mais amplo, permitindo que as empresas renegociem uma variedade maior de dívidas. Este avanço representa um salto qualitativo na ajuda oferecida pelo governo, aliviando a pressão financeira sobre os empresários e possibilitando uma gestão mais focada no crescimento e na inovação dos negócios.
O Desenrola Pequeno Negócio foi desenvolvido para auxiliar micro e pequenas empresas na renegociação de suas dívidas. Inicialmente, a iniciativa abrangia apenas débitos junto a instituições bancárias.
Com a inclusão das dívidas tributárias e com fornecedores, prevista para ocorrer até o final de 2024, o programa promete reduzir significativamente as dificuldades financeiras enfrentadas pelos empresários. Esta medida pode facilitar a recuperação financeira das empresas, permitindo um ambiente de negócios mais saudável e propício ao desenvolvimento.
ProCred360
Além da expansão do Desenrola Pequeno Negócio, o governo anunciou o lançamento do ProCred360, um novo programa de crédito destinado aos microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas que ainda não foram contemplados pelo Pronampe.
Este programa prevê a mobilização de cerca de R$ 12 bilhões em empréstimos, oferecendo condições excepcionais, como taxas de juros competitivas e prazos de pagamento estendidos. O ProCred360 tem como público-alvo os MEIs e microempresas, e o crédito pode ser solicitado diretamente nos bancos, com garantia fornecida pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO).
As condições de pagamento incluem prazos de até 60 meses e taxa de juros composta pela taxa Selic acrescida de 5% ao ano. Com essas iniciativas, o governo busca não apenas fomentar a estabilidade financeira, mas também estimular o desenvolvimento e a capacidade de inovação no setor de microempresas brasileiras.
O sucesso desses programas pode determinar a trajetória de recuperação e crescimento de milhares de pequenos negócios em todo o Brasil, oferecendo um suporte essencial em um momento crítico para a economia nacional.
Imagem: nateemee / Envato
