O mercado de seguros de vida no Brasil está em plena expansão, refletido em números impressionantes: somente nos primeiros cinco meses de 2024, foram pagos R$ 6,4 bilhões em benefícios aos segurados.
Com a crescente demanda e o aumento nas arrecadações, surge a questão: vale a pena investir em um seguro de vida? Especialistas e representantes do setor oferecem insights sobre os reais benefícios dessa proteção e como ela pode ser uma peça chave na segurança financeira e familiar.
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O crescimento do Seguro de Vida
De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), as seguradoras registraram um arrecadamento recorde de R$ 62,5 bilhões em 2023, marcando o sétimo ano consecutivo de crescimento.
Desse total, 52% dos pagamentos realizados nos primeiros meses de 2024 foram destinados a seguros de vida, tanto individuais quanto coletivos, conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Como funciona o Seguro de Vida?
Contrário à crença comum de que o seguro de vida só é útil após a morte, ele oferece uma gama de coberturas que podem ser acionadas em vida. Hilca Vaz, vice-presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi, destaca que o seguro pode cobrir invalidez, internação hospitalar e doenças graves.
Segundo Vaz, o seguro de vida é fundamental para a estrutura familiar e para a manutenção da qualidade de vida, e não restrições quanto à idade para contratar um seguro.
Benefícios
Guilherme Criarrochi Ferreira, diretor Comercial de Seguros de Vida do Sicoob, ressalta que o seguro de vida é vantajoso em qualquer fase da vida, especialmente para quem possui dependentes ou compromissos financeiros. Um dos principais benefícios é a isenção de impostos e a agilidade no pagamento dos valores aos beneficiários.
É importante mencionar que o benefício do seguro de vida não entra no inventário e é pago diretamente aos beneficiários, sem tributação e geralmente no prazo de até 30 dias após a solicitação.
Valor adequado para o Seguro de Vida
O valor do seguro de vida deve ser cuidadosamente calculado para garantir que todas as necessidades financeiras dos dependentes estejam cobertas em caso de ausência do segurado.
Segundo Ferreira, o valor da cobertura deve cobrir custos de vida, educação, dívidas e despesas funerárias. Hilca Vaz recomenda que o segurado defina claramente os beneficiários e o capital segurado adequado.
“Dê ciência aos beneficiários do seguro para facilitar o acionamento da seguradora. Avalie qual o capital segurado adequado para a sua necessidade de proteção para cada uma das coberturas”, orienta.
Considerações finais
O seguro de vida oferece uma proteção essencial, não apenas para casos de falecimento, mas também para situações imprevistas durante a vida do segurado.
Com a capacidade de garantir a segurança financeira e a tranquilidade dos dependentes, ele se mostra uma escolha estratégica para quem deseja estar preparado para os imprevistos da vida.
Avalie suas necessidades e considere a contratação de um seguro que proporcione a cobertura adequada para você e sua família.
Imagem: Andy Dean Photography / shutterstock.com
