Em um cenário de debates acirrados sobre políticas sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou nesta terça-feira (22) as recentes modificações no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Em evento promovido pelo BTG Pactual, Haddad foi enfático ao afirmar que as mudanças em curso visam a correção de distorções no programa, e não representam cortes no benefício.
As declarações surgem em resposta a preocupações sobre o aumento dos gastos públicos em áreas como previdência e seguro-desemprego, destacando a necessidade de rigor na gestão desses recursos.
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Ajustes no BPC: correção de rumo
Fernando Haddad deixou claro que as ações do governo em relação ao BPC têm como objetivo ajustar a execução do programa para garantir que os recursos sejam direcionados corretamente.
Segundo o ministro, “corrigir distorções” é uma medida necessária para que o benefício alcance seu público-alvo, evitando desvios que possam comprometer a eficácia da política social.
Esclarecimentos sobre gastos públicos
Respondendo a questionamentos sobre o aumento dos gastos sociais, Haddad defendeu o retorno a padrões de controle mais rigorosos, como os implementados no primeiro governo Lula.
Ele destacou que a verificação contínua das condições de elegibilidade dos beneficiários é crucial para manter a integridade do programa e impedir que ele se desvirtue de seus objetivos originais.
Exemplos de controle: a experiência do Bolsa Família
O ministro utilizou o Bolsa Família como um exemplo de como a gestão eficiente e o controle rigoroso são essenciais para o sucesso dos programas sociais.
Durante seus sete anos à frente do Ministério da Educação, Haddad afirmou que o monitoramento das condicionalidades do Bolsa Família era realizado trimestralmente, garantindo que o programa mantivesse seu foco na redução das desigualdades.
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