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Atenção, comerciantes: Golpe do Pix usa aplicativo falso – Entenda o perigo

Em um cenário de crescente digitalização dos pagamentos, comerciantes em todo o Brasil precisam redobrar a atenção para um novo golpe que está emergindo.

Recentemente, fraudadores têm utilizado aplicativos falsos para enganar lojistas, simulando transações por Pix que, na realidade, nunca são concluídas.

Essa fraude, que explora a popularidade dos pagamentos instantâneos, destaca a necessidade urgente de vigilância e precaução no ambiente de varejo.

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Golpe do Pix em detalhes

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Imagem: Thx4Stock team / Shutterstock.com

Os golpistas instalam um aplicativo falso no celular e, ao realizar uma compra, mostram um comprovante de pagamento via Pix. No entanto, o valor não é efetivamente transferido para a conta do comerciante. De acordo com Leandro Cuozzo, pesquisador da Kaspersky, essas fraudes são frequentemente de baixo valor, aproveitando a desatenção do atendente.

A interface dos aplicativos fraudulentos é projetada para enganar, com funcionalidades que simulam a solicitação de senha, carregamento do Pix, geração de comprovante e notificações de conclusão de transação.

Como funciona o aplicativo falso

Esses aplicativos imitam a aparência de apps de grandes bancos e instituições financeiras, como Nubank, Banco Inter e Mercado Pago.

A prática de usar aplicativos falsos para burlar a segurança é facilitada pela distribuição desses “apk” nas redes sociais, fora do controle das lojas oficiais como App Store e Google Play. Os preços desses aplicativos variam de R$ 25 a R$ 45, com pacotes completos custando cerca de R$ 120.

Medidas de proteção para comerciantes

Para evitar cair na armadilha, comerciantes devem adotar algumas medidas de precaução:

  1. Verifique comprovantes: Sempre confirme se o pagamento foi realmente realizado antes de entregar o produto ou serviço;
  2. Cheque a conta: Monitore a conta bancária para garantir que o valor foi efetivamente creditado;
  3. Eduque a equipe: Treine os funcionários para identificar sinais de possíveis fraudes e saber como reagir adequadamente.

Ação das plataformas e das autoridades

As plataformas de mídia social têm trabalhado para remover conteúdos relacionados a esses golpes. O Telegram, YouTube e TikTok já tomaram medidas para banir os canais e contas envolvidas.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também está investindo em campanhas de conscientização para educar a população sobre fraudes comuns e formas de se proteger.

Conclusão

O golpe do Pix com aplicativos falsos representa uma ameaça crescente para comerciantes e consumidores. A conscientização e a vigilância são essenciais para proteger negócios e evitar prejuízos financeiros.

Ao seguir práticas de verificação rigorosas e manter-se informado sobre as últimas ameaças, os comerciantes podem reduzir significativamente o risco de serem vítimas desse tipo de fraude.

Imagem: releon8211 / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

Fernanda Ramos

Fernanda é graduanda em Letras Vernáculas pela UFBA. Estruturadora de textos nos portais Seu Benefício Digital e Benefícios para Todos.

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