Em uma nova medida para beneficiar a população brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que, em 2025, trabalhadores com renda de até dois salários mínimos continuarão isentos do Imposto de Renda.
A confirmação veio através do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, que assegurou que o governo encontrará maneiras de compensar a perda de arrecadação decorrente dessa decisão.
Essa iniciativa é parte de um esforço mais amplo para aliviar a carga tributária sobre os trabalhadores e fortalecer a política de valorização do salário mínimo.
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Detalhes da nova isenção
A nova política de isenção, que será implementada a partir de 2025, estabelecerá um novo limite para o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Com o salário mínimo reajustado para R$ 1.509, o teto de isenção será fixado em R$ 3.018, aumentando progressivamente até alcançar a meta de R$ 5 mil.
Esse ajuste reflete um compromisso com a valorização salarial e busca mitigar a carga tributária sobre trabalhadores com rendimentos menores.
Perspectivas e reforma da renda
Paralelamente, o governo está preparando uma reforma tributária que deverá ser enviada ao Congresso ainda este ano.
A proposta visa reformular o sistema de impostos para torná-lo mais justo e progressivo, aumentando a carga sobre os mais ricos e aliviando os de menor renda.
Essa reforma é vista como uma forma de enfrentar o crescimento da informalidade e melhorar a equidade no sistema tributário.
Benefícios esperados
A ampliação da isenção do IR trará múltiplos benefícios:
- Com menos impostos a pagar, os trabalhadores terão mais recursos disponíveis, potencialmente estimulando o consumo e o crescimento econômico;
- A medida contribuirá para diminuir a desigualdade social, beneficiando diretamente as famílias de baixa renda.
- Facilita a compreensão do sistema tributário para os contribuintes, tornando-o mais acessível e menos oneroso.
Essas mudanças são uma continuidade das promessas feitas durante a campanha de Lula e um passo importante em direção a uma maior justiça fiscal.
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
