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Inadimplência de aluguel atinge menor percentual do ano no Brasil; confira o ranking estadual

Em agosto de 2024, a inadimplência de aluguel no Brasil registrou seu menor nível do ano, com uma taxa de 3,12%. Essa diminuição reflete uma redução de 0,29 ponto percentual em relação a julho, quando o índice era de 3,41%, e uma queda de 0,74 ponto percentual em comparação ao pico anual de 3,86%, observado em fevereiro e abril.

Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, uma plataforma dedicada ao setor condominial e imobiliário.

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Fatores que contribuem para a queda

De acordo com Manoel Neto, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, a queda na inadimplência já era esperada para este período do ano.

Neto aponta dois principais fatores para essa redução: a diminuição das despesas extras das famílias, como o pagamento do IPVA e a compra de material escolar, e a crescente adoção de garantias financeiras pelas imobiliárias, em vez de fiadores, o que garante maior segurança no recebimento dos aluguéis.

“Dois fatores explicam essa redução. Primeiro, é uma época do ano em que as famílias têm menos despesas extras, como o pagamento do IPVA e a compra de material escolar. Além disso, muitas imobiliárias estão restringindo o uso do fiador e adotando garantias financeiras”, explica Manoel Neto.

Índices por faixa de aluguel e região

O levantamento revelou que, entre os imóveis residenciais, a faixa de aluguel acima de R$ 13 mil apresentou a maior taxa de inadimplência, com 5,25%. Em contraste, imóveis com aluguéis entre R$ 2 mil e R$ 3 mil tiveram a menor taxa, de 1,74%.

No setor comercial, a maior inadimplência foi observada em imóveis de até R$ 1 mil (6,12%), enquanto a menor taxa ocorreu em imóveis entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (3,51%).

Distribuição regional da inadimplência

inadimplência
Imagem: SB Arts Media / shutterstock.com

No contexto regional, a Região Norte apresenta a maior taxa de inadimplência, com 5,12%. Em seguida, o Nordeste vem com 4,91%, seguido pelo Centro-Oeste com 2,84%, o Sudeste com 2,82% e o Sul com 2,54%.

Segundo Manoel Neto, as diferenças regionais são atribuídas ao uso mais frequente de fiadores no Norte e Nordeste, além das flutuações macroeconômicas.

Ranking dos estados

Entre os estados, o Amazonas destacou-se com a maior taxa de inadimplência de 13,66% em agosto, seguido pela Paraíba (11,58%) e Pará (6,27%). Em contraste, Alagoas registrou a menor taxa de inadimplência, com 1,93%, seguido por Santa Catarina (2,18%) e Sergipe (2,21%). O Rio de Janeiro ocupou a 11ª posição, com uma taxa de 3,88%.

Confira o ranking completo:

  1. Amazonas: 13,66%
  2. Paraíba: 11,58%
  3. Pará: 6,27%
  4. Ceará: 6,11%
  5. Maranhão: 5,93%
  6. Acre: 5,23%
  7. Rondônia: 5,19%
  8. Bahia: 4,07%
  9. Piauí: 3,96%
  10. Pernambuco: 3,94%
  11. Rio de Janeiro: 3,88%
  12. Rio Grande do Norte: 3,85%
  13. Goiás: 3,72%
  14. Roraima: 3,66%
  15. Mato Grosso: 3,46%
  16. Tocantins: 3,07%
  17. Rio Grande do Sul: 2,85%
  18. Minas Gerais: 2,83%
  19. Espírito Santo: 2,68%
  20. Paraná: 2,66%
  21. Mato Grosso do Sul: 2,61%
  22. São Paulo: 2,61%
  23. Amapá: 2,60%
  24. Distrito Federal: 2,33%
  25. Sergipe: 2,21%
  26. Santa Catarina: 2,18%
  27. Alagoas: 1,93%

Imagem: Reprodução / Freepik

Fernanda Ramos

Fernanda é graduanda em Letras Vernáculas pela UFBA. Estruturadora de textos nos portais Seu Benefício Digital e Benefícios para Todos.

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