No primeiro semestre de 2024, o Cadastro Único (CadÚnico), programa essencial das políticas sociais brasileiras, desempenhou um papel crucial no mercado de trabalho.
Segundo dados recentes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), cerca de 76% dos novos empregos criados foram preenchidos por pessoas inscritas no CadÚnico. Essa estatística revela a efetividade das políticas públicas voltadas para a inclusão social e a ampliação das oportunidades de trabalho para a população vulnerável.
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Empregos e inclusão social
Entre janeiro e junho de 2024, o Brasil viu a criação de 1,3 milhão de novas vagas formais de emprego, marcando um aumento de 26% em comparação ao mesmo período de 2023. Desse total, 990 mil vagas foram ocupadas por pessoas inscritas no CadÚnico, que tem como objetivo principal atender a população em situação de vulnerabilidade social. No ano passado, foram registrados 951 mil empregos para este público.
Wellington Dias, ministro do MDS, destacou: “Estamos trabalhando para ampliar as oportunidades de emprego e renda para toda a população, com foco na qualificação profissional, na geração de renda e na inclusão social.” Ele ainda acrescentou: “Desde 2023, tiramos 24,4 milhões de pessoas da fome e reduzimos para o mais baixo nível a pobreza e a desigualdade.”
Sobre o CAGED
Criado pela Lei 4.923 de 1965, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um sistema fundamental para o monitoramento de admissões, demissões e transferências de trabalhadores.
Ele serve como uma ferramenta de fiscalização e apoio para combater o desemprego, além de auxiliar os desempregados a encontrar novas oportunidades de trabalho.
Impacto e expectativas futuras
O aumento significativo no número de empregos ocupados por inscritos no CadÚnico reflete a eficácia das políticas de inclusão social implementadas pelo governo.
A meta continua sendo proporcionar mais oportunidades de emprego e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros, especialmente os mais vulneráveis.
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil