Horário de verão 2024 confirmado! Saiba o que muda no expediente de bancos e serviços públicos
O retorno do horário de verão em 2024 promete trazer alterações no funcionamento de serviços essenciais em todo o país. Com a mudança nos relógios, adiantados em uma hora, o atendimento de bancos, instituições financeiras e órgãos públicos deve ser ajustado para se adequar ao novo fuso. A medida, além de otimizar o consumo de energia, visa alinhar o funcionamento dos sistemas nacionais de compensação bancária e outros serviços.
A discussão sobre o retorno do horário de verão, após sua extinção em 2019, tem gerado debates e expectativas em diversos setores, especialmente no comércio e no setor de serviços.
Essas mudanças prometem impactar diretamente a rotina de milhões de brasileiros, e, por isso, a população deve estar atenta aos novos horários e ao funcionamento ajustado de instituições públicas e privadas.
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Mudanças no expediente bancário
Com o horário de verão, bancos e instituições financeiras devem ajustar o horário de atendimento ao público. Agências podem abrir e fechar mais cedo em comparação ao expediente habitual, particularmente nas regiões onde a alteração no fuso horário estará em vigor.
O objetivo é garantir o pleno funcionamento dos sistemas bancários nacionais, evitando inconsistências nas compensações bancárias, transferências e demais operações financeiras. A medida visa, ainda, garantir maior sincronia entre os horários de expediente e o horário de verão, minimizando impactos nas transações e no atendimento ao público.
Serviços públicos e o horário de verão
Além dos bancos, os serviços públicos também devem se adaptar ao horário de verão. Órgãos como prefeituras, postos de atendimento ao cidadão e departamentos de trânsito devem divulgar novos horários para não prejudicar o atendimento à população.
Ajustes poderão ser feitos para garantir que os serviços funcionem sem interrupções, e as tabelas de funcionamento serão divulgadas com antecedência pelos órgãos responsáveis.
Setores otimistas com a volta do horário de verão
A retomada do horário de verão em 2024 está sendo vista com otimismo por setores como o comércio e o de bares e restaurantes. Com o prolongamento das horas de luz natural, a movimentação nesses setores tende a crescer, impulsionando o consumo e a economia.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, destaca que o retorno do horário de verão pode aumentar o faturamento de bares e restaurantes em até 15%, prolongando o lazer dos clientes após o expediente de trabalho. Já Claudio Felisoni de Angelo, do Ibevar, aponta que a mudança favorece as vendas no comércio, proporcionando um ciclo virtuoso para o setor varejista.
Debate sobre o retorno
A volta do horário de verão ainda está em discussão no governo federal. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou que o tema está sendo analisado, e a decisão final deve ser anunciada em breve.
A expectativa é que a medida traga benefícios na gestão do consumo de energia, especialmente nos horários de pico entre 18h e 20h, quando a geração solar diminui e o país recorre à energia térmica.
Pesquisa: O impacto do horário de verão
Uma pesquisa recente indicou que 43,6% dos participantes acreditam que o horário de verão ajuda a economizar energia e recursos.
O levantamento também mostrou que 51,7% das pessoas veem a medida como benéfica para o comércio e serviços, como bares, restaurantes e lojas. No entanto, 39,9% dos entrevistados acreditam que o horário de verão não resulta em economia, enquanto 16,4% permanecem indecisos.
A extinção do horário de verão
O horário de verão foi oficialmente encerrado em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro. Na época, uma nota técnica do Ministério de Minas e Energia (MME) indicou que a medida não gerava mais benefícios econômicos suficientes para justificar sua continuidade.
Segundo o ministério, análises realizadas com o apoio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmaram que o horário de verão já não tinha o mesmo impacto positivo que outrora apresentava.
Imagem: Nick Pampoukidis / Unsplash