Ministro da Educação prevê lançamento do Pé-de-Meia Universitário para 2025
O governo federal está em vias de lançar o Pé-de-Meia Universitário em 2025, um programa de apoio financeiro destinado a estudantes de baixa renda no ensino superior. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), durante entrevista ao jornal O Globo, onde enfatizou a necessidade de implementar essa nova versão, seguindo os moldes do programa já existente para o ensino médio.
“Estamos começando a construir um Pé-de-Meia para o estudante universitário, uma proposta para ser discutida com o presidente Lula. Ele já está empolgado. Nós podemos identificar onde estão os gargalos e as dificuldades para garantir que esse aluno possa realizar o seu sonho de ir para a universidade”, destacou Santana.
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Entendendo o Programa Pé-de-Meia
Atualmente, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro que atende estudantes matriculados no ensino médio público e na educação de jovens e adultos (EJA), beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O programa já demonstrou eficácia, resultando em aumento na frequência escolar dos alunos.
Com a introdução do Pé-de-Meia Universitário, o ministério planeja expandir essa iniciativa, que faz parte de uma estratégia mais ampla de universalização da assistência estudantil. Santana mencionou que o novo programa também incluirá suporte para alunos indígenas e quilombolas nas universidades federais e um aumento de 60% nos recursos destinados aos institutos federais.
“Tem aluno que abandona [o curso] porque às vezes não tem onde morar”, disse o ministro, ressaltando a importância de integrar o Pé-de-Meia com outras iniciativas, como o ProUni, para garantir que mais estudantes possam concluir seus cursos.
Proposta de restrição ao uso de celulares nas escolas
Paralelamente ao Pé-de-Meia Universitário, Santana falou sobre uma proposta que está em discussão no Ministério da Educação, visando a limitação do uso de celulares nas instituições de ensino. Ele destacou que estudos revelam que o uso excessivo de dispositivos móveis impacta negativamente a aprendizagem dos jovens.
O ministro pretende apresentar essa proposta ao Congresso Nacional a partir de outubro. “Espero promover ferramentas com fins pedagógicos. As escolas terão conectividade, internet e dispositivos como tablets e computadores, mas não dá para ficar dentro da sala de aula com o celular”, afirmou.
Com essas iniciativas, Camilo Santana acredita que será possível criar um ambiente mais propício ao aprendizado, permitindo que um maior número de alunos conclua seus estudos e alcance suas metas acadêmicas.
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