Na sexta-feira, 4 de outubro, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alcançaram a marca de 80 dias em greve, uma mobilização que teve início em 16 de julho. Apesar da repressão severa imposta pelo governo, que recorreu a cortes de ponto, ameaças de judicialização e códigos de falta, a determinação da categoria se mantém firme.
O Comando Nacional de Greve (CNG) da FENASPS se reuniu na Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados para buscar apoio parlamentar e estabelecer um canal de negociação com o Governo Federal.
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Nesta sexta-feira, o CNG da FENASPS esteve ativo na CLP, presidida pelo deputado Glauber Braga (PSol/RJ), que tem sido um aliado constante dos servidores desde o início da greve.
O objetivo da visita foi reiterar as solicitações da categoria e solicitar a intercessão do Parlamento junto ao governo para a abertura de negociações. A participação ativa dos deputados é vista como essencial para pressionar o governo a atender às demandas dos trabalhadores.
Caravanas e pressão nos estados
O CNG reforçou a convocação para a organização de caravanas a Brasília entre os dias 7 e 11 de outubro, com eventos programados no Congresso Nacional.
Além disso, o movimento destaca a importância de pressionar os deputados em seus respectivos estados para que as negociações sejam concretizadas. “Esta luta é fundamental para conquistar a pauta histórica da categoria”, afirmam os representantes do CNG.
Mobilizações em todo o país
No dia 4 de outubro, assembleias e mobilizações ocorreram em todo o Brasil, com o objetivo de pressionar o governo a iniciar negociações. Militantes do movimento têm dialogado com candidatos às prefeituras e câmaras de vereadores, buscando apoio para influenciar o governo federal a considerar as reivindicações dos trabalhadores.
As atividades visam não apenas a visibilidade da greve, mas também o fortalecimento da luta por direitos e condições dignas de trabalho.
Conclusão
A greve dos servidores do INSS representa uma luta significativa por melhores condições e reconhecimento das necessidades da categoria.
Com o apoio crescente de parlamentares e da mobilização contínua da base, os trabalhadores esperam que o governo atenda às suas reivindicações e inicie um diálogo construtivo.
Imagem: Angela_Macario / Shutterstock.com