Novas regras de aposentadoria no INSS para 2024: Veja como isso afeta você
Em 2024, os trabalhadores da iniciativa privada que contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) precisam estar atentos às atualizações nas regras de aposentadoria. As novas diretrizes, que fazem parte da reforma previdenciária de 2019, estão sendo ajustadas gradualmente, especialmente no que diz respeito às regras de transição.
Essas mudanças são cruciais para quem já estava no sistema antes da reforma e agora busca se aposentar com base nos critérios de transição.
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Alterações na idade mínima progressiva em 2024
Uma das principais mudanças é na idade mínima progressiva, que continua sofrendo ajustes. A idade mínima para aposentadoria é elevada em seis meses a cada ano.
Para 2024, a idade mínima para os homens será de 63 anos e seis meses, enquanto as mulheres precisarão ter pelo menos 58 anos e seis meses. Essa progressão continuará até que os homens atinjam 65 anos e as mulheres, 62 anos.
Regra de pontos: novos requisitos
Outro aspecto importante que muda em 2024 é a regra de pontos. O sistema de pontos integra a idade do segurado com o tempo de contribuição.
Neste ano, os homens precisarão atingir 101 pontos, enquanto as mulheres devem alcançar 91 pontos para ter direito à aposentadoria. Esse ajuste é feito de forma progressiva desde 2020, quando a exigência começou com 96 pontos para homens e 86 para mulheres.
Regras de pedágio continuam em vigor
Além das mudanças progressivas, algumas regras de transição continuam válidas. Entre elas estão o pedágio de 50% e o pedágio de 100%, criados para quem já estava próximo de se aposentar antes da reforma.
A regra do pedágio de 50% exige que o segurado cumpra metade do tempo restante de contribuição na época da reforma, enquanto o pedágio de 100% exige o dobro desse tempo.
A importância do planejamento previdenciário
Com tantas mudanças em vigor, o planejamento previdenciário se torna essencial para garantir que o trabalhador escolha o melhor momento para se aposentar.
Contar com o suporte de um especialista em direito previdenciário pode fazer toda a diferença na análise do histórico de contribuições e na escolha da regra mais vantajosa. Isso não só pode antecipar o momento da aposentadoria, como também garantir um benefício mais vantajoso.
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