Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desempenham um papel vital no suporte a diversos grupos, especialmente os trabalhadores rurais. Este segmento, conforme o Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura (Ifad), representa aproximadamente 25% da força de trabalho global. No Brasil, é essencial que os trabalhadores do campo apresentem a documentação adequada para assegurar acesso a esses benefícios. Neste artigo, abordaremos quais são os principais documentos exigidos para que os trabalhadores rurais, como Mariangela da Silva, que já se beneficiou do sistema, consigam garantir seus direitos.
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A experiência de Mariangela da Silva
Mariangela, 41 anos, é um exemplo de sucesso no acesso aos benefícios da Previdência Social. Ela começou a trabalhar na agricultura aos 16 anos e, após solicitar seus benefícios de salário-maternidade, relatou que “o sistema do INSS funciona com base em direitos e deveres, e eu, como tive uma documentação boa, não passei por nenhuma dificuldade.
Meus dois benefícios foram aprovados bem rápido”. Sua história ilustra a importância de estar bem documentado para facilitar o processo.
Documentação essencial para o INSS
Para comprovar a atividade rural e a condição de segurada especial, é necessário apresentar uma autodeclaração assinada pelo requerente.
Esse documento pode ser respaldado por dados de entidades públicas vinculadas ao Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). Além disso, a autodeclaração pode ser assinada por um procurador legalmente designado.
Para solicitar benefícios como a aposentadoria por idade do trabalhador rural e o salário-maternidade, também é possível usar a autodeclaração rural eletrônica, que deve ser preenchida no aplicativo Meu INSS, seja no momento do pedido ou até 30 dias após.
Outros documentos aceitos
Além da autodeclaração, outros documentos que podem ser utilizados para comprovar a atividade rural incluem:
- Título de propriedade de imóvel rural: Comprova a posse de terra rural;
- Registro em associações: Documentos que indiquem a participação em associações de produtores, comunitárias ou religiosas;
- Título de eleitor ou certidão eleitoral: Comprova a identidade e a regularidade do eleitor;
- Contratos de arrendamento ou comodato: Acordos que evidenciam a atividade rural e seu reconhecimento em cartório;
- Licença de ocupação do INCRA: Demonstra que o beneficiário é assentado em programa de reforma agrária;
- Cadastro Nacional de Agricultura Familiar (CAF): Identifica os agricultores familiares;
- Certidões de nascimento ou casamento: Documentos que indiquem a ocupação rural da família;
- Carteira de vacinação e cartão da gestante: Auxiliam na comprovação da atividade rural em contextos de saúde.
A importância da documentação adequada
A documentação correta é crucial para garantir que os trabalhadores rurais tenham acesso a seus direitos. Sem os documentos necessários, como os apresentados por Mariangela, o processo de solicitação pode se tornar complicado e demorado, impedindo que muitos beneficiários recebam a assistência que necessitam.
Por isso, é fundamental que os trabalhadores estejam cientes da documentação exigida e que a tenham em ordem.
Fonte: gov.br
Imagem: Freepik