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Horário de verão: Decisão sai nesta quarta; veja o que está em discussão

Nesta quarta-feira, 16 de outubro, o Ministério de Minas e Energia (MME) revelará sua decisão sobre o retorno ou a suspensão do horário de verão em 2024. Essa medida tem sido considerada uma solução potencial para mitigar os impactos da grave seca que assola o Brasil, a pior registrada nos últimos 75 anos. O ministro Alexandre Silveira realizará uma coletiva de imprensa às 13h30 para esclarecer as diretrizes e possíveis implicações desta decisão.

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Contexto da seca e a segurança energética

verão
Imagem: Freepik

Os dados apresentados pelo Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) sublinham a gravidade da situação hídrica do país. Em meio a esse cenário crítico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou um estudo que fundamentará a decisão final.

Este estudo analisa a viabilidade da medida e seu potencial para garantir a segurança do abastecimento energético, especialmente durante horários de pico, quando o consumo aumenta significativamente devido ao retorno das famílias para casa.

Vantagens da implementação

De acordo com as análises do ONS, a adoção do horário de verão pode resultar em uma redução de até 2,9% na demanda energética, o que significaria uma economia significativa, estimada em cerca de R$ 400 milhões nos custos de operação entre os meses de outubro e fevereiro.

A proposta visa aliviar a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN), permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos energéticos em tempos de escassez hídrica.

Preocupações de setores afetados

Entretanto, a proposta não é isenta de controvérsias. Setores como a aviação expressaram preocupações significativas sobre o impacto de uma mudança no horário de verão.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) alerta que a implementação do horário de verão pode desorganizar os horários de voos e conexões previamente agendados, causando transtornos tanto para passageiros quanto para as tripulações.

Essa resistência pode influenciar a decisão final, dado que o governo precisa equilibrar a necessidade de energia com os interesses de diferentes setores econômicos.

Cautela nas declarações do ministro

Embora o ministro Silveira tenha se mostrado favorável à implementação do horário de verão, seu discurso recente revela uma postura mais cautelosa.

Ele mencionou a necessidade de avaliar a “imprescindibilidade” da medida neste ano. Caso a análise indique que não há urgência, a possibilidade de adiar a mudança para 2025 não está descartada.

Conclusão

A decisão que será anunciada nesta quarta-feira representa um momento crucial para o Brasil, afetando não apenas o consumo energético, mas também a vida cotidiana de milhões de cidadãos e a dinâmica de diversos setores da economia.

As próximas horas prometem ser decisivas para entender os rumo

Imagem: stockking / Freepik

Fernanda Ramos

Fernanda é graduanda em Letras Vernáculas pela UFBA. Estruturadora de textos nos portais Seu Benefício Digital e Benefícios para Todos.

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