Conta de luz mais barata: Saiba como mais de 7 milhões de famílias podem obter descontos
A luta contra as altas tarifas de energia elétrica é um desafio constante para muitas famílias brasileiras. Em meio a essa batalha, a Tarifa Social de Energia Elétrica surge como uma alternativa que pode aliviar o peso da conta de luz para milhões de brasileiros. Atualmente, cerca de 891,4 mil famílias em São Paulo já estão usufruindo desse benefício, mas o que realmente impressiona é o número alarmante de 7,7 milhões de famílias que ainda não têm acesso a esse desconto. O que impede esses lares de se beneficiarem da tarifa reduzida? A seguir, vamos entender quem tem direito e como proceder para garantir esse auxílio.
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Quem tem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica?
Para se qualificar para a Tarifa Social, a família deve estar cadastrada no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e apresentar uma renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo.
No caso de famílias que tenham pessoas com deficiência ou doenças que exijam o uso contínuo de aparelhos elétricos, a renda mensal pode ser de até três salários mínimos.
Além disso, pessoas com mais de 65 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) também são elegíveis para o benefício.
Principais motivos para a exclusão do benefício
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aponta algumas razões pelas quais as 7,7 milhões de famílias ainda não estão utilizando a Tarifa Social:
- Titularidade da conta: Muitas famílias que vivem de aluguel não têm o CPF de um dos integrantes registrado como titular na fatura de energia, o que impede o acesso ao benefício;
- Informações incorretas: O CPF do responsável pela conta de energia pode estar mal informado, seja no CadÚnico ou na distribuidora de energia;
- Endereço desatualizado: Famílias que não mantêm o endereço atualizado no CadÚnico podem ser excluídas da lista de beneficiários.
Como proceder para obter o benefício?
Para garantir o acesso à Tarifa Social, é crucial que as famílias verifiquem se estão corretamente registradas no CadÚnico e que todas as informações estejam atualizadas.
Caso ainda não estejam cadastradas, é possível fazer isso em centros de referência de assistência social (CRAS) ou por meio de outros canais do governo federal.
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