O aumento do preço do gás de cozinha é um tema que afeta diretamente o bolso dos consumidores brasileiros. A partir de hoje, 1º de novembro, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sofreu um reajuste significativo de 10,5% para as distribuidoras. Essa mudança, anunciada pela Acelen, empresa responsável pela Refinaria de Mataripe, localizada em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, promete impactar não apenas o custo do gás, mas também as práticas de consumo em muitos lares.
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A influência do mercado
De acordo com a nota emitida pela Acelen, o reajuste reflete a oscilação dos preços internacionais do petróleo, além de fatores como a cotação do dólar e o custo do frete.
Essas variáveis têm um papel crucial na determinação do preço final do produto, que agora representa um desafio maior para o consumidor.
Dificuldades de venda e alternativas
A situação não é fácil para os revendedores. Luciano Costa, um dos revendedores da cidade de Salvador-BA, ressaltou que, para os clientes que optarem pela entrega, o preço subirá para R$ 148.
Ele também observou uma mudança no comportamento do consumidor: “Estamos com dificuldades para vender, o mercado está se fechando. A dona de casa, hoje em dia, não quer mais fazer comidas que consomem muito gás, além das pessoas que cozinham com lenha, álcool, porque não tem condições financeiras.”
Perspectivas para o futuro
Robério Souza, presidente do Sinrevgas, explicou que a Refinaria de Mataripe ajusta os preços do gás com base nas flutuações do mercado internacional.
“Sabemos que a gente vive um momento de instabilidade alimentar muito grande e o gás é um ponto fundamental para isso”, comentou Souza, refletindo a preocupação com o impacto do aumento nos hábitos alimentares das famílias.
Conclusão
O aumento de 10,5% no preço do gás de cozinha não é apenas uma questão de reajuste tarifário, mas um reflexo das condições econômicas atuais que afetam a vida de milhões de brasileiros.
As decisões tomadas nas refinarias repercutem diretamente no dia a dia, evidenciando a necessidade de uma atenção especial às dinâmicas do mercado de energia e seus efeitos sobre a população.
Fonte: G1 Globo
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