Bolsa Família e BPC/Loas ficam fora dos cortes de gastos, afirma Wellington Dias
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou que os programas sociais Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) não sofrerão cortes nos próximos ajustes de gastos do governo. Em um momento em que o governo federal busca novas maneiras de equilibrar as contas públicas, Dias assegurou que as políticas de proteção aos cidadãos mais vulneráveis seguirão inalteradas, reforçando o compromisso do presidente Lula em manter o amparo à população de baixa renda.
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Afirmativa de proteção aos programas sociais
Wellington Dias, que não esteve presente na reunião ministerial de ajuste de despesas, reafirmou a posição do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome em uma declaração à imprensa.
Ele enfatizou que o presidente Lula não permitiria cortes que prejudicassem os programas destinados aos mais necessitados, afirmando: “O Lula continua o mesmo, pela sua história de vida, (tem) total compromisso com os mais pobres e jamais aceitaria cortar um só benefício do Bolsa Família ou BPC ou qualquer benefício que preenche requisitos legais de uma pessoa ou família pobre!”.
Essa declaração reflete a intenção do governo em proteger os benefícios que impactam diretamente o sustento de milhões de brasileiros.
Ações contra fraudes como solução para cortes
Em sua fala, Wellington Dias também destacou que o MDS está comprometido em contribuir com o controle das contas públicas, porém, a estratégia principal será por meio do combate a fraudes e irregularidades no sistema de benefícios, em vez de cortes nos programas.
A postura sugere que o governo está focado em uma fiscalização mais rigorosa para evitar pagamentos indevidos, garantindo que os recursos sejam corretamente destinados às famílias que realmente precisam.
Medidas alternativas e possíveis mudanças em estudo
Apesar das garantias em relação ao Bolsa Família e ao BPC/Loas, a equipe econômica avalia outras alternativas para o controle de despesas, incluindo ajustes em políticas de aposentadoria e auxílio. Entre as opções estudadas para o BPC/Loas, constam possíveis alterações como a elevação da idade mínima e correções inflacionárias no benefício.
Contudo, a prioridade, segundo o governo, será manter o suporte às necessidades básicas dos beneficiários sem afetar o montante destinado ao público-alvo.
Encontros de discussão sobre ajustes econômicos
A reunião de análise das contas foi extensa e envolveu vários ministros e representantes de áreas estratégicas do governo.
Liderada pelo presidente Lula, a discussão contou com a presença de figuras centrais como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, além de outros ministros cujas áreas podem ser impactadas pelo pacote de contenção de despesas.
Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
