Bolsa Família não será impactado por corte no orçamento, diz ministro
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, assegurou que o programa Bolsa Família não será afetado pelos cortes orçamentários anunciados pelo Governo Federal. Em coletiva durante o G20, no Rio de Janeiro, Dias destacou que os beneficiários do programa podem ficar tranquilos, pois os recursos destinados a este benefício social estão garantidos para 2024 e além. Ele também revelou que, apesar da manutenção dos benefícios, medidas de combate à fraude e eficiência fiscal permitirão uma economia de R$ 2 bilhões para o Governo.
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Economia sem impactar os beneficiários
Em sua declaração, Dias enfatizou que a prioridade do governo continua sendo a proteção das famílias em situação de vulnerabilidade. Ele destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que “nenhum passo para trás” será dado em relação aos benefícios sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com o ministro, os cortes orçamentários não afetarão aqueles que já estão no programa, e os pagamentos continuarão para quem cumpre os critérios legais.
Ele explicou ainda que o governo busca não apenas economizar, mas também otimizar a utilização dos recursos públicos, com foco no combate a fraudes e na melhoria da gestão do programa.
Combate às fraudes e eficiência no programa
Uma das principais estratégias para alcançar a economia de R$ 2 bilhões em 2025 é o combate às fraudes no Bolsa Família. Segundo o ministro, o governo tem adotado medidas mais rigorosas para garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa. Além disso, o aprimoramento do programa tem como objetivo reduzir a pobreza no país, ao mesmo tempo em que promove a eficiência fiscal.
Dias explicou que o programa é projetado para permitir a saída gradual das famílias da pobreza. Quando uma família melhora sua situação econômica, ela é automaticamente desligada do Bolsa Família. Para uma família de cinco pessoas, por exemplo, a renda mínima exigida para deixar o programa é de R$ 3.530, o que equivale a cinco vezes o valor de meio salário mínimo.
O impacto econômico do Bolsa Família
O Bolsa Família tem mostrado não só seu papel social, mas também sua importância econômica. Ao garantir que mais famílias tenham acesso a recursos financeiros, o programa estimula o mercado consumidor, contribuindo para o crescimento da economia.
Dias ressaltou que as melhorias nas condições de vida das famílias atendidas ajudam a movimentar a economia local, permitindo que mais pessoas participem ativamente do mercado.
A necessidade de equilíbrio fiscal
Embora o programa continue em funcionamento, o ministro também reconheceu que a busca por equilíbrio fiscal é essencial para o bem-estar da população.
Dias afirmou que um controle fiscal rigoroso pode beneficiar os mais pobres, pois ele ajuda a controlar a inflação, reduzir as taxas de juros e aumentar a capacidade de investimentos públicos, fatores que têm um impacto direto na qualidade de vida das famílias em situação de vulnerabilidade.
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