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Força-tarefa do INSS resolve pendências de mais de beneficiários do BPC

Em uma ação estratégica para resolver pendências que impactam milhares de brasileiros, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em parceria com o Ministério da Previdência, lançou uma força-tarefa para regularizar os pagamentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). Com mais de 80 mil beneficiários atendidos, o foco dessa operação é desbloquear os valores de quem teve seus pagamentos suspensos por irregularidades no cadastro, especialmente por falta de inscrição ou atualização no Cadastro Único (CadÚnico).

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O impacto da Força-Tarefa do INSS

Carta de concessão do INSS
Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A ação foi desencadeada após um levantamento que revelou que, em outubro, 304.722 benefícios do BPC foram bloqueados devido à ausência de inscrição no CadÚnico ou à falta de atualização do cadastro.

Até o dia 13 de novembro, 194.870 desses benefícios foram desbloqueados, com um número considerável de beneficiários já regularizados.

O principal foco dessa força-tarefa está em dois grupos de beneficiários: os que ainda recebem o BPC sem estarem inscritos no CadÚnico e os que não atualizaram seus dados no sistema nos últimos 48 meses. Para reverter a suspensão do benefício, os trabalhadores devem seguir alguns procedimentos fundamentais.

Procedimentos para desbloqueio do pagamento

Quem tiver o pagamento bloqueado deve seguir um processo simples para regularizar a situação e garantir a continuidade do benefício. Primeiramente, o beneficiário precisa comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município onde reside, para realizar ou atualizar sua inscrição no CadÚnico. Este passo é crucial para a liberação do benefício.

Para agilizar o processo, o trabalhador também pode entrar em contato com a Central de Atendimento do INSS, pelo telefone 135. Ao informar que a inscrição ou atualização está em andamento, o bloqueio será suspenso em até 72 horas.

No entanto, é importante que o beneficiário tome providências para regularizar a situação no CadÚnico dentro do prazo estipulado: 45 dias para municípios com até 50 mil habitantes e 90 dias para aqueles com mais de 50 mil habitantes.

Consequências do não comparecimento ao CRAS

Caso o beneficiário não compareça ao Cras para a devida inscrição ou atualização, o pagamento do BPC será suspenso definitivamente. A ação da força-tarefa do INSS visa, justamente, evitar que beneficiários em situação de vulnerabilidade social fiquem sem acesso ao benefício por falhas no cadastramento.

É importante que todos os beneficiários fiquem atentos aos prazos e se dirijam ao Cras de suas cidades para evitar que o pagamento seja interrompido. O INSS disponibiliza diversos canais de atendimento, como a central 135 e o aplicativo Meu INSS, para facilitar o acesso à informação e à regularização do cadastro.

Exceções no processo de regularização

Embora a maioria dos beneficiários precise seguir esse procedimento, há exceções importantes. Beneficiários do BPC residentes em municípios do Rio Grande do Sul que estão em situação de calamidade pública reconhecida não precisarão realizar o processo de inscrição ou atualização no CadÚnico neste momento.

Esta medida visa garantir que essas pessoas não sejam prejudicadas durante a emergência.

Imagem: Freepik

Fernanda Ramos

Fernanda é graduanda em Letras Vernáculas pela UFBA. Estruturadora de textos nos portais Seu Benefício Digital e Benefícios para Todos.

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