O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se vê no centro de uma controvérsia envolvendo o cálculo de descontos no 13º salário de servidores públicos que participaram de uma greve recente. O erro, identificado durante o processamento da folha de pagamento, gerou preocupação entre os trabalhadores e levou a medidas corretivas pela gestão do instituto. Representantes sindicais pressionam por maior diálogo e ações preventivas para evitar situações semelhantes no futuro.
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Falha no desconto do 13º: entenda o problema
A falha no desconto proporcional do 13º salário afetou servidores públicos do INSS que aderiram à paralisação recente.
Segundo a Federação Nacional dos Servidores Públicos (Fenasps), o sistema de folha de pagamento do instituto não aplicou corretamente a dedução de 1/12 avos referente aos dias parados.
Essa situação colocou em risco o cálculo correto da Gratificação Natalina, gerando insatisfação entre os trabalhadores.
Ação sindical: cobrança de soluções e transparência
A Fenasps reagiu prontamente à identificação do problema, enviando um ofício à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) do INSS. No documento, a entidade solicitou uma revisão em todas as superintendências regionais para garantir que a falha fosse corrigida de forma abrangente.
Além disso, a federação cobrou uma audiência com representantes do instituto para tratar da reposição dos dias parados durante a greve.
Resposta do INSS: medidas corretivas
Em resposta às cobranças, o diretor de Gestão de Pessoas do INSS, Roberto Carneiro da Silva, emitiu um comunicado confirmando que o erro foi resultado de problemas sistêmicos no processamento da folha.
O instituto afirmou que já tomou as providências necessárias para corrigir a falha, garantindo que os pagamentos devidos serão regularizados ainda na folha de novembro, com prazo de homologação até o dia 19 do mesmo mês.
Diálogo e prevenção: próximos passos
Além da correção imediata, o episódio trouxe à tona a necessidade de melhorias nos processos internos do INSS para evitar falhas futuras.
A busca por um diálogo mais efetivo entre a administração e os servidores pode ser essencial para fortalecer a confiança e assegurar que direitos trabalhistas sejam preservados, mesmo em situações de greve.
