Black Friday: 90% dos brasileiros planejam fazer compras, aponta pesquisa
A Black Friday 2024, que ocorrerá na sexta-feira, 29 de novembro, promete movimentar ainda mais o comércio brasileiro. De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro, cerca de 90% dos brasileiros planejam fazer compras na data, aproveitando as promoções que se iniciam já nas semanas anteriores. Considerada um dos maiores eventos de consumo do país, a Black Friday desperta expectativas de grandes descontos e ofertas imperdíveis. Com isso, varejistas estão se preparando para oferecer uma experiência de compras tanto no ambiente físico quanto digital, atendendo aos desejos de consumidores em todo o Brasil.
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Alta expectativa para as compras
A pesquisa revela que a maioria dos consumidores (85%) está em busca de produtos para uso pessoal, enquanto 65% aproveitam a data para presentear. Este fenômeno de consumo reflete uma tendência crescente de antecipação das compras de Natal, com 62% dos entrevistados já planejando adquirir presentes antes da correria de dezembro.
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, destaca que a Black Friday se consolidou como uma espécie de “Natal antecipado”, indo além das ofertas de eletrônicos e abrangendo diversas categorias de produtos. “Isso demonstra que os brasileiros buscam economizar e evitar a pressão de última hora”, explica.
O que os brasileiros mais querem comprar?
Entre os itens mais procurados, as roupas lideram com 72% de intenção de compra, seguidas por calçados (66%) e produtos de beleza (65%). Para quem pretende presentear, roupas continuam sendo a escolha preferida (57%), com calçados e eletrônicos também ganhando destaque.
Além disso, outros produtos como celulares (51%), eletrônicos (49%) e eletrodomésticos (46%) estão entre os mais desejados. Meirelles explica que itens como roupas e calçados combinam desejo de consumo com praticidade, tornando-se uma excelente opção tanto para uso pessoal quanto para presentear.
Tendências de consumo: homens e mulheres
O perfil de compra dos brasileiros também apresenta diferenças notáveis entre os gêneros. Os homens são os que mais pretendem gastar durante a Black Friday, com 90% deles planejando fazer compras. Roupas e calçados são as principais categorias de interesse, além de eletrônicos.
Por outro lado, 88% das mulheres também têm planos de adquirir produtos, com uma forte demanda por roupas (76%) e produtos de beleza (75%).
Ademais, sete em cada dez mulheres planejam comprar presentes, principalmente nas categorias de roupas e cosméticos.
Comércio eletrônico em alta
O ambiente digital continua a ser a principal plataforma de compras para os brasileiros. De acordo com a pesquisa, 30% dos consumidores planejam comprar exclusivamente online, enquanto 31% vão dividir suas compras entre o comércio físico e digital.
A preferência por e-commerce é evidente, com 24% dos entrevistados optando pelo meio virtual, e apenas 8% priorizando as lojas físicas.
A conveniência e os preços atrativos são os principais fatores que influenciam a decisão de compra no ambiente online. Os consumidores também valorizam aspectos como entrega rápida, variedade de produtos e opções de pagamento flexíveis, como Pix e cartões de crédito.
Promoções que atraem os consumidores
Entre as promoções mais desejadas, os descontos diretos (48%) lideram a preferência dos consumidores. Outras estratégias populares incluem cashback (31%) e promoções do tipo “leve 3, pague 2” (38%).
Meirelles observa que esse tipo de oferta é eficaz para fidelizar consumidores, como no exemplo de um e-commerce de roupas que oferece 30% de desconto e créditos para compras futuras.
Desafios e fraudes na Black Friday
Apesar do otimismo, a pesquisa também revelou preocupações com as fraudes. Cerca de 42% dos consumidores afirmam já ter sido vítimas de golpes ou conhecem alguém que foi.
Isso destaca a importância de os varejistas garantirem a segurança nas transações online, criando confiança no consumidor.
Em caso de problemas, o Código de Defesa do Consumidor garante que os compradores têm direitos e podem recorrer a órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon e a Senacon.
Fonte: Agência Brasil