Recentemente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou o Meu INSS Vale+, um novo cartão que permite a antecipação de até R$ 150 de benefícios e auxílios permanentes para aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS. Embora esteja dentro do programa Meu INSS+, o cartão Meu INSS Vale+ apresenta características e objetivos distintos. Neste artigo, explicamos as principais diferenças entre as duas opções e como elas impactam o dia a dia dos beneficiários.
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O que é o Meu INSS+?
O Meu INSS+ é uma carteira virtual disponível no aplicativo ou no site do Meu INSS, que funciona como um comprovante de vínculo do beneficiário com o INSS. Este serviço oferece acesso a uma série de descontos em produtos e serviços de instituições parceiras, sem custos adicionais.
Por meio de um link no próprio portal, os beneficiários podem verificar as opções de descontos disponíveis, aproveitando as ofertas conforme suas necessidades.
Cartão Meu INSS Vale+: como funciona?
Diferente do Meu INSS+, o Meu INSS Vale+ é um cartão físico, com chip e senha, destinado à antecipação de até R$ 150 dos benefícios do INSS. A grande diferença aqui é que o cartão pode ser usado para ajudar a cobrir despesas do cotidiano, mas a relação financeira é estabelecida diretamente com a instituição que emite o cartão, sem custos para o beneficiário.
No entanto, é importante destacar que o valor do adiantamento não pode ser retirado em espécie e também não pode ser utilizado em apostas físicas ou eletrônicas, visando manter o foco no uso do benefício para despesas essenciais.
Beneficiários do Cartão Meu INSS Vale+
A expectativa do INSS é que cerca de 38 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo Meu INSS Vale+.
Isso inclui os 31,7 milhões de aposentados e pensionistas, bem como os 6,3 milhões de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), destinado a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.
Como funciona a parceria com instituições financeiras?
Para que o programa Meu INSS Vale+ seja implementado, as instituições financeiras interessadas precisam firmar um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS.
Este acordo permitirá que as instituições emitam o cartão sem custos para os beneficiários, estabelecendo as condições comerciais e os limites de adiantamento.
Nos próximos dias, o INSS divulgará as regras detalhadas para adesão ao programa, garantindo a transparência do processo.
Reavaliação do limite de adiantamento
O valor de R$ 150 foi estipulado como teto inicial para o adiantamento do benefício. No entanto, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que esse limite será reavaliado após 90 dias de implementação do programa.
Esse prazo servirá para avaliar a demanda dos beneficiários e das instituições financeiras, com a possibilidade de ajustar o valor com base nas necessidades observadas durante esse período.
“Depois desses 90 dias, vamos fazer um balanço para saber se aumentamos ou não o limite”, explicou Lupi, destacando o compromisso com a flexibilidade do programa, conforme as respostas da população.
