Preço do aluguel dispara: aumento de 13,5% em 2024
Os preços de aluguéis residenciais no Brasil subiram 13,5% em 2024, conforme o Índice FipeZap. Essa valorização, superior à inflação oficial, reflete a dinâmica do mercado imobiliário, impulsionada por fatores econômicos e alta demanda.
Confira os detalhes do aumento e os impactos para locatários e proprietários.
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Crescimento dos preços acima da inflação
O aumento de 13,5% no preço médio dos aluguéis superou tanto o IPCA, que ficou em 4,83%, quanto o IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”, que encerrou 2024 em 6,54%.
Esse crescimento reflete o aquecimento do setor, que experimenta uma recuperação após o período pandêmico, conforme destacou a economista Paula Reis.
Imóveis de um quarto lideram aumentos
Os imóveis com apenas um quarto registraram o maior crescimento nos preços, com alta de 15,18%, enquanto as unidades de dois quartos tiveram aumento de 12,71%.
O custo por metro quadrado também foi maior para os imóveis de um quarto, chegando a R$ 63,15.
Capitais com maiores variações
Entre as capitais, Salvador liderou com um expressivo aumento médio de 33,07%. Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%) também apresentaram altas significativas.
Por outro lado, Maceió registrou o menor aumento, de 3,35%, ficando abaixo da inflação oficial.
São Paulo tem o aluguel mais caro por metro quadrado

São Paulo mantém a liderança no custo do metro quadrado para locação, com um preço médio de R$ 57,59/m².
Outras cidades que se destacaram nesse ranking incluem Florianópolis (R$ 54,97/m²) e Recife (R$ 54,95/m²).
Dinâmica de mercado e perspectivas
O levantamento da Fipe esclarece que o Índice FipeZap considera apenas preços de anúncios para novos aluguéis, o que reflete de forma mais precisa a evolução da oferta e da demanda.
A tendência de valorização no mercado locatício segue acompanhando a estabilidade econômica e a geração de empregos, fatores determinantes para o setor.