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Receita Federal alerta para novo golpe do CPF com falsas multas e bloqueio de contas

Recentemente, a Receita Federal emitiu um alerta sobre um novo golpe que tem circulado por e-mail, envolvendo o CPF de contribuintes.

Os golpistas estão se aproveitando da credibilidade da Receita Federal para aplicar fraudes, assustando as vítimas com ameaças falsas de multas, bloqueios de contas e até problemas com documentos oficiais.

Este artigo tem como objetivo explicar como funciona o golpe, como identificar os sinais de fraude e as medidas de proteção que você pode tomar para não ser vítima.

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O que é o novo golpe envolvendo o CPF?

golpe do consignado
Imagem: fizkes / shutterstock.com

O golpe envolve o envio de e-mails fraudulentos que simulam comunicações oficiais da Receita Federal. Os criminosos, com a intenção de assustar a vítima e forçar uma ação rápida, informam sobre supostas pendências no CPF da pessoa.

Essas mensagens afirmam que, caso não sejam regularizadas imediatamente, o CPF será suspenso e outros problemas poderão ocorrer, como o bloqueio de contas bancárias ou dificuldades com o passaporte.

Como os golpistas agem?

E-mails fraudulentos com aparência oficial

Os golpistas tentam passar uma imagem de autenticidade ao utilizar elementos visuais semelhantes aos usados pela Receita Federal, como o logotipo oficial e cores características da instituição. A mensagem frequentemente traz termos alarmantes como “irregular”, “suspenso” e “multas”, sempre destacados em vermelho, para aumentar o senso de urgência e pressionar o destinatário a agir rapidamente.

Ameaça de multa falsa

O golpe geralmente inclui a informação de que a vítima deve pagar uma multa, cujo valor é, por exemplo, de R$ 124,60. Os criminosos exigem que o pagamento seja feito dentro de um prazo muito curto, muitas vezes inferior a 48 horas, criando um cenário de pânico. A ideia é induzir a vítima a fazer o pagamento sem questionar, pensando ser uma questão urgente e de risco para seu CPF e contas bancárias.

Links falsos e páginas fraudulentas

Outro truque comum nos e-mails fraudulentos são os links maliciosos. Ao clicar nesses links, a vítima é redirecionada para sites falsos que imitam o Portal e-CAC ou outras páginas oficiais da Receita Federal. A diferença é que essas páginas falsas não têm a extensão “.gov.br”, mas sim domínios suspeitos, como “.mom”, que são usados para enganar os incautos.

Como identificar o golpe?

A Receita Federal tem algumas orientações claras para ajudar a identificar esses e-mails fraudulentos:

  1. Verifique o remetente: Se o e-mail não for enviado de um domínio oficial, como “@gov.br”, desconfie imediatamente.
  2. Cuidado com o senso de urgência: Golpistas costumam criar prazos curtos (menos de 48 horas) para gerar pânico nas vítimas. A Receita Federal nunca solicita que pagamentos sejam feitos dessa forma.
  3. Não clique em links suspeitos: Se o e-mail contiver links, passe o cursor do mouse sobre eles (sem clicar) para verificar se o endereço realmente leva a uma página oficial.
  4. Desconfie de anexos: Arquivos anexados podem ser maliciosos e conter vírus ou malware que comprometem a segurança do seu computador.
  5. Observe o tom da mensagem: Mensagens oficiais da Receita Federal nunca solicitam informações pessoais ou pagamento por e-mail. Sempre use os canais oficiais de comunicação.

Como se proteger contra esse golpe?

1. Desconfie sempre de mensagens suspeitas

A Receita Federal não entra em contato com os cidadãos por e-mail ou SMS para solicitar informações pessoais. Se você receber uma mensagem desse tipo, apague-a imediatamente e não forneça nenhum dado pessoal.

2. Evite clicar em links desconhecidos

Se o e-mail contiver links que parecem direcionar para sites da Receita Federal, faça uma verificação cuidadosa antes de clicar. Ao passar o mouse sobre o link, você poderá ver a URL real, que pode ser um indicativo de fraude. Além disso, evite acessar páginas por meio de links enviados em mensagens suspeitas; sempre prefira digitar o endereço diretamente na barra de endereços do seu navegador.

3. Não abra anexos desconhecidos

Os golpistas podem tentar infectar seu dispositivo com vírus ou roubar informações pessoais por meio de anexos. Caso receba um e-mail com um arquivo desconhecido, não o abra, mesmo que o e-mail pareça ser da Receita Federal.

4. Verifique a autenticidade da comunicação

Se tiver alguma dúvida sobre a veracidade de uma mensagem que recebeu, o mais seguro é acessar diretamente o site oficial da Receita Federal ou entrar em contato com o atendimento ao contribuinte. O Portal e-CAC e o site oficial da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal) são os únicos canais legítimos de comunicação.

5. Confira a URL antes de clicar

Antes de clicar em qualquer link, verifique se o endereço contém “gov.br“, que é o domínio oficial da Receita Federal. Golpistas costumam criar páginas falsas com domínios suspeitos, como “.mom”, que não são utilizados por órgãos governamentais.

O que fazer caso você caia no golpe?

Se, por algum motivo, você já tiver caído no golpe, o primeiro passo é entrar em contato com a Receita Federal e alertar sobre a fraude. Também é importante registrar um boletim de ocorrência para que a polícia possa investigar o caso.

Caso tenha feito algum pagamento para os golpistas, é fundamental informar imediatamente a sua instituição bancária para tentar reverter a transação, embora a chance de recuperação dependa do tipo de pagamento feito.

Conclusão: Proteja-se contra fraudes

Golpes envolvendo o CPF são comuns e os criminosos estão sempre em busca de novas maneiras de enganar as pessoas.

A melhor forma de se proteger é ficar atento aos sinais de fraude e seguir as orientações da Receita Federal. Lembre-se de que a Receita Federal nunca solicitará que você forneça dados pessoais ou realize pagamentos por e-mail. Mantenha-se vigilante e proteja suas informações pessoais.

Imagem: Idol Design / Shutterstock

Ellen D'Alessandro

Ellen é redatora, cursando Letras — Licenciatura/Português e Alemão — na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Apaixonada por livros e séries de TV, escrevo também sobre benefícios sociais.

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