Pix apresenta instabilidade em todo o Brasil hoje (13)
Nesta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, o sistema de pagamentos instantâneos Pix enfrentou uma instabilidade generalizada que afetou usuários de diferentes instituições financeiras.
As queixas, compartilhadas amplamente nas redes sociais, apontaram dificuldades para realizar transações e acessar o sistema, impactando correntistas de bancos como Nubank, Itaú, Banco do Brasil, Santander e C6 Bank.
O problema gerou uma onda de frustração entre os clientes, que recorreram a canais como o Downdetector para registrar suas reclamações.
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O que aconteceu com o Pix nesta quinta-feira (13)?

Relatos de usuários indicam que o problema teve início por volta das 9h05 da manhã, quando o Downdetector, site especializado em monitoramento de serviços online, registrou 3.887 queixas sobre o funcionamento do sistema Pix. A maioria das reclamações referia-se a dificuldades para realizar transferências, tanto para outros usuários como para estabelecimentos comerciais.
O Banco Central (BC) foi contatado, mas até o fechamento desta reportagem, não forneceu detalhes sobre a causa da instabilidade.
No entanto, é importante notar que o Pix já enfrentou problemas semelhantes em outras ocasiões, como na última sexta-feira, 7 de fevereiro, quando dificuldades de acesso foram registradas devido a falhas na Rede do Sistema Financeiro Nacional, conforme explicado pelo BC.
Instituições financeiras afetadas
A falha no sistema afetou uma série de bancos e fintechs de grande porte. O C6 Bank, por exemplo, confirmou que estava enfrentando problemas de indisponibilidade no Pix durante a manhã de quinta-feira, mas tranquilizou os clientes ao afirmar que o serviço já havia sido restabelecido e voltava a operar normalmente.
Outros bancos, como Itaú, Santander, Banco do Brasil e Nubank, também registraram falhas, mas não forneceram detalhes sobre o tempo de resolução. O Pix, que foi lançado pelo Banco Central em 2020, rapidamente se tornou um dos sistemas de pagamento mais utilizados no Brasil.
Sua popularidade é atribuída à conveniência das transferências instantâneas e à gratuidade de muitas transações. Entretanto, a instabilidade nos últimos dias gerou preocupação sobre a confiabilidade do sistema, principalmente após o aumento de seu uso para pagamentos e transferências diárias.
Causas possíveis para as falhas no sistema
Embora o Banco Central ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre a causa da instabilidade do sistema, há algumas hipóteses que podem explicar o problema. Uma delas é a sobrecarga no sistema, que pode ocorrer quando há um volume de transações muito alto em um curto período.
Vale destacar que, com o crescimento contínuo do uso do Pix, especialmente após a implementação de novas funcionalidades, como o pagamento de boletos via “boleto dinâmico” desde o início de fevereiro, o sistema pode estar enfrentando desafios de escalabilidade.
Além disso, problemas técnicos pontuais em bancos ou na infraestrutura de comunicação do Sistema Financeiro Nacional (SFN) podem ter gerado o colapso temporário. O BC já havia identificado e solucionado dificuldades semelhantes na última semana, apontando falhas em alguns dos participantes do sistema.
Como o Banco Central está lidando com as falhas do Pix?
Desde o lançamento do Pix, o Banco Central tem se esforçado para garantir a estabilidade e confiabilidade do sistema. Em resposta aos problemas registrados nas últimas semanas, o BC tem trabalhado de perto com as instituições financeiras para monitorar e corrigir falhas técnicas.
Em casos de instabilidade, o BC também realiza uma análise profunda para identificar a origem do problema e tomar as medidas corretivas necessárias.
O Banco Central não deixou de ressaltar que, apesar das falhas pontuais, o Pix continua sendo uma das alternativas mais seguras e eficientes para pagamentos e transferências no Brasil. A transparência na comunicação e a adoção de novas tecnologias devem ser aspectos cada vez mais relevantes para manter a confiança do público.
Impacto das falhas no uso do Pix
As falhas no sistema Pix não afetam apenas as transações entre pessoas físicas, mas também os pagamentos comerciais. O crescimento da adoção do Pix como forma de pagamento, especialmente no comércio varejista, tem sido expressivo.
Muitos estabelecimentos preferem o Pix por sua agilidade e pela ausência de tarifas elevadas, como ocorre com outras formas de pagamento, como cartões de crédito e débito.
A instabilidade do sistema pode gerar transtornos tanto para os consumidores quanto para os comerciantes, que podem ter que buscar alternativas para realizar transações. Em alguns casos, os clientes afetados podem ter que recorrer a transferências bancárias tradicionais ou a outros meios de pagamento, como o TED e DOC, que não oferecem a mesma agilidade do Pix.
Futuro do Pix e os próximos passos
Apesar dos problemas técnicos registrados, o sistema Pix continua sendo uma das inovações mais significativas no setor financeiro brasileiro. O Banco Central tem planos para expandir ainda mais as funcionalidades do Pix, incluindo melhorias nas opções de pagamento e a implementação de novos recursos que possam tornar o sistema ainda mais eficiente.
Além disso, o BC está comprometido em garantir que as falhas técnicas sejam minimizadas e que o sistema seja cada vez mais confiável para os usuários. A tendência é que o Pix se torne ainda mais central na rotina financeira dos brasileiros, à medida que mais serviços, como o pagamento de boletos dinâmicos, forem disponibilizados.
Como os usuários podem se proteger?
Enquanto o Banco Central e as instituições financeiras trabalham para resolver os problemas no sistema, os usuários podem adotar algumas precauções para minimizar os impactos de falhas no Pix:
- Verifique as informações antes de realizar uma transação: Em momentos de instabilidade, é importante confirmar os dados da transação antes de efetuar o pagamento ou transferência.
- Esteja atento aos canais de comunicação dos bancos: Caso o seu banco esteja enfrentando dificuldades com o Pix, as plataformas de atendimento ao cliente e as redes sociais podem oferecer informações em tempo real sobre a situação.
- Considere alternativas de pagamento: Se o Pix não estiver funcionando corretamente, explore outras formas de pagamento, como o TED ou o uso de cartões de débito.
Conclusão
A instabilidade no Pix nesta quinta-feira (13) gerou uma série de transtornos para os usuários de bancos como Nubank, Itaú, Banco do Brasil, Santander e C6 Bank.
Embora o Banco Central ainda não tenha fornecido uma explicação oficial sobre as causas do problema, espera-se que a situação seja resolvida rapidamente, já que o sistema continua sendo uma peça-chave no setor financeiro do Brasil.
As instituições estão trabalhando para garantir que as falhas sejam corrigidas, e os usuários devem ficar atentos às atualizações de seus bancos.
Se você está enfrentando dificuldades com o Pix, continue acompanhando as notícias e as orientações das instituições financeiras para garantir que suas transações possam ser realizadas com segurança e eficiência.
Imagem: Freepik