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Vacinação contra dengue agora inclui jovens a partir de 18 anos; saiba mais sobre a campanha!

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro anunciou a ampliação da vacinação contra a dengue, agora permitindo que jovens a partir de 18 anos se vacinem. A medida, que foi adotada até o dia 26 de março, visa utilizar as 50 mil doses restantes da vacina entre os grupos prioritários. A ampliação também contempla crianças e adolescentes de 10 a 16 anos que ainda não haviam recebido a vacina.

A dengue continua sendo uma preocupação para a saúde pública, especialmente durante o verão, quando os casos tendem a aumentar devido ao clima mais quente. Este ano, no entanto, os números são bem mais baixos do que no ano passado, quando o Rio de Janeiro, assim como outras regiões do Brasil, enfrentou uma verdadeira epidemia da doença.

Apesar disso, a cidade segue atenta, especialmente diante do aumento de casos registrados em estados vizinhos, como São Paulo.

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Ampliação do público-alvo da vacinação

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Imagem nuzeee / Pixabay

A decisão de ampliar a faixa etária para incluir jovens de 18 anos visa aproveitar o estoque de doses remanescentes que estavam sendo reservadas para outros grupos prioritários. A medida busca assegurar que as vacinas sejam usadas de forma eficiente, protegendo o maior número possível de pessoas dentro do prazo estabelecido.

Essa estratégia é particularmente importante, pois ajuda a aumentar a cobertura vacinal de uma doença que pode ter consequências graves, como mortes e hospitalizações.

Para aqueles que ainda não se vacinaram, a vacina também está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 16 anos. A ampliação tem como objetivo alcançar uma parte da população que não havia sido contemplada anteriormente, garantindo mais proteção à comunidade.

A preocupação com o crescimento de casos

Embora o cenário atual de dengue no Rio de Janeiro seja consideravelmente mais controlado em comparação ao ano anterior, a cidade permanece vigilante. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, expressou sua preocupação com o crescimento de casos de dengue em outros estados, como São Paulo, onde já foram registrados mais de 58 mil casos.

A circulação do sorotipo 3 do vírus da dengue, que ainda não foi identificado no Rio, também preocupa as autoridades locais, uma vez que ele pode ser mais difícil de controlar e causar surtos mais intensos.

No mês de fevereiro, o Rio de Janeiro registrou a primeira morte por dengue deste ano. A vítima foi um homem de 38 anos, residente no bairro de Campo Grande, na zona oeste da cidade. Este caso trágico serve como um lembrete da importância de manter as campanhas de vacinação em andamento e reforçar as medidas de prevenção, como a eliminação de focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

A vacina contra a dengue: segura e eficaz

A vacina contra a dengue tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate à doença. Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), e o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a incluir o imunizante em sua rede pública de saúde.

Com o avanço da vacinação, espera-se reduzir os casos de dengue e, consequentemente, o impacto da doença na população.

A vacina tem sido aplicada em diferentes faixas etárias, começando por crianças a partir de 9 anos, e agora, com a ampliação da faixa etária, inclui também os jovens até 18 anos. A medida visa aumentar a cobertura vacinal e diminuir a transmissão do vírus.

Como funciona a campanha de vacinação

A campanha de vacinação contra a dengue no Rio de Janeiro está acontecendo em postos de saúde espalhados por toda a cidade, além de unidades móveis de vacinação em pontos estratégicos. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identidade e, no caso dos adolescentes e jovens, o responsável deve autorizar a vacinação.

Adicionalmente, é importante lembrar que, para além da vacinação, é essencial que todos os cidadãos sigam as orientações para a eliminação de focos do mosquito transmissor. O Aedes aegypti se prolifera em locais com água parada, como caixas d’água, pneus, e recipientes deixados ao ar livre.

A combinação da vacinação com a eliminação de criadouros é a chave para o controle efetivo da dengue.

O desafio da epidemia e o trabalho das autoridades

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Imagem: Freepik

Embora o Rio de Janeiro tenha conseguido controlar os casos de dengue após a epidemia do ano passado, o vírus continua a ser uma ameaça em várias regiões do país. As autoridades de saúde seguem trabalhando para evitar um novo surto, com ações contínuas de monitoramento e a realização de campanhas educativas.

O alerta também é voltado para a população, que deve se conscientizar da importância de evitar a proliferação do mosquito. Além da vacinação, é fundamental que cada indivíduo faça sua parte, inspecionando regularmente sua casa e eliminando qualquer possível foco de água parada.

Com o trabalho contínuo das autoridades e a colaboração da sociedade, é possível controlar a disseminação da dengue e prevenir novos surtos.

Fernanda Ramos

Fernanda é graduanda em Letras Vernáculas pela UFBA. Estruturadora de textos nos portais Seu Benefício Digital e Benefícios para Todos.

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