Bolsa Família: pagamentos de abril começam hoje; veja se você está na lista

O Governo Federal dá início nesta terça-feira (15) aos depósitos referentes ao mês de abril do programa Bolsa Família, essencial para o sustento de milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social. Nesta primeira etapa, os beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1 já podem sacar ou utilizar os valores disponibilizados.

Os repasses seguem um cronograma escalonado que respeita o último dígito do NIS de cada beneficiário, estendendo-se até o dia 30 de abril para os titulares com NIS terminado em 0. Com um investimento de mais de R$ 13 bilhões, o programa impacta diretamente cerca de 21 milhões de famílias em todo o Brasil, alcançando mais de 53 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Leia mais: Como usar o app Bolsa Família: consultar saldo, extrato e calendário

Calendário de pagamentos: confira as datas por NIS

Para garantir uma distribuição ordenada, o pagamento do Bolsa Família segue um cronograma baseado no número final do NIS. Abaixo, veja o calendário completo de abril:

Os valores podem ser consultados no aplicativo Caixa Tem ou presencialmente, por meio do cartão do programa em caixas eletrônicos e unidades da Caixa Econômica Federal.

Regras de elegibilidade: quem pode participar do Bolsa Família?

Para ser incluída no programa, a família precisa estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico) e atender aos critérios de renda. A regra principal determina que a renda mensal por pessoa da família não pode ultrapassar R$ 218.

Um exemplo prático: se uma única pessoa da família ganha um salário mínimo (R$ 1.518) e a família é composta por sete membros, a renda per capita seria de R$ 216,85. Nesse cenário, a família está dentro do limite exigido e, portanto, apta a receber o benefício.

Valores repassados: o que cada família pode receber

O valor base do Bolsa Família é de R$ 600 por família, mas esse montante pode ser ampliado conforme a composição familiar. Veja os adicionais previstos:

• R$ 150 por criança de até 6 anos;
• R$ 50 para gestantes e jovens entre 7 e 18 anos;
• R$ 50 extras para mães com bebês de até seis meses (Benefício Variável Familiar Nutriz), durante seis meses consecutivos.

Esses benefícios adicionais têm como objetivo garantir a proteção alimentar e o desenvolvimento saudável das crianças e jovens, além de oferecer suporte às mães em fase de amamentação.

Como se cadastrar no Bolsa Família?

Estar no CadÚnico é o primeiro passo para ter acesso ao programa. O cadastro pode ser feito presencialmente nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade. Para isso, é necessário apresentar um documento oficial, como CPF ou título de eleitor, além de informar dados sobre a composição da família, moradia e renda.

É importante ressaltar que o cadastramento não garante a entrada automática no programa. A seleção dos beneficiários é feita todos os meses, de forma automatizada, com base nos dados atualizados no sistema.

Onde receber o benefício?

Os pagamentos do Bolsa Família são efetuados através da conta digital Caixa Tem, disponível em smartphones. Também é possível sacar o valor diretamente com o cartão do programa em terminais da Caixa, lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui.

Quem tem dificuldades para acessar o aplicativo ou perdeu o cartão pode se dirigir até uma agência da Caixa com documento oficial de identificação para solicitar atendimento.

Governo reforça o compromisso com o combate à fome

A manutenção e ampliação do Bolsa Família têm sido tratadas como prioridade pela atual gestão federal. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa representa um dos principais instrumentos para o enfrentamento da pobreza e da fome no país.

Assim, o Governo Federal reafirma seu compromisso de garantir a segurança alimentar da população e ampliar o alcance do Bolsa Família, promovendo justiça social e inclusão.

Fique atento às atualizações

Manter os dados atualizados no Cadastro Único é essencial para não ter o benefício interrompido. As famílias devem informar mudanças na renda, endereço, composição familiar e outros dados sempre que houver alguma alteração relevante. A revisão cadastral é realizada periodicamente pelos órgãos municipais.