Minha Casa, Minha Vida Rural chega a novas famílias em áreas do interior
Com foco na inclusão social e no fortalecimento da habitação digna nas zonas rurais, o programa Minha Casa, Minha Vida Rural (MCMV Rural) está avançando em todo o Brasil. Na mais recente iniciativa anunciada pelo governo federal, 256 novas residências foram autorizadas para contratação, contemplando famílias em sete municípios distribuídos entre cinco estados do país.
A medida, publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (14), representa uma etapa importante na ampliação da política habitacional voltada às comunidades do campo.
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Moradias que respeitam o modo de vida rural
Voltado para agricultores familiares, trabalhadores do campo e povos tradicionais, o MCMV Rural não entrega apenas moradias, mas habitações adaptadas à realidade da vida no interior. Os projetos arquitetônicos contemplam características que respeitam o meio ambiente, o clima local e os costumes regionais, assegurando conforto e funcionalidade para os moradores.
Desde 2023, mais de 75 mil unidades habitacionais foram selecionadas exclusivamente para a modalidade rural do programa, refletindo o compromisso do governo federal com a melhoria da qualidade de vida em territórios muitas vezes negligenciados.
Norte do país ganha destaque na distribuição
A região Norte foi uma das mais contempladas nesta nova fase do programa. No Amazonas, o município de Urucurituba receberá 50 casas. Já no Pará, os municípios de Nova Esperança do Piriá e Santo Antônio do Tauá foram agraciados com outras 50 unidades cada.
De acordo com o Ministério das Cidades, desde a retomada do programa em 2023, a região Norte já teve 57,7 mil moradias selecionadas, evidenciando um esforço concentrado para levar desenvolvimento às localidades mais distantes dos grandes centros urbanos.
Nordeste recebe investimento expressivo
O Nordeste segue sendo um dos principais focos do Minha Casa, Minha Vida. A cidade de Canindé de São Francisco, no estado de Sergipe, foi beneficiada com 50 novas unidades. Considerando o recorte de 2023 a 2025, a região já soma 174,7 mil casas selecionadas pelo programa.
Esse número expressivo revela não apenas a prioridade estratégica da região no âmbito da política habitacional, mas também o reconhecimento da necessidade de reduzir o déficit habitacional em áreas de vulnerabilidade social no semiárido brasileiro.
Moradias chegam também ao Centro-Oeste e Sul
O Centro-Oeste também está incluído nesta nova etapa de contratações. Doverlândia, no estado de Goiás, contará com 11 novas casas, parte das 26 mil unidades habitacionais previstas para a região desde o relançamento do programa.
Na região Sul, dois municípios do Rio Grande do Sul foram contemplados: São Lourenço do Sul, com 24 moradias, e Pelotas, com outras 21. Desde 2023, o Sul teve 42,6 mil casas selecionadas, o que reafirma o alcance nacional da iniciativa.
Impacto social e econômico para mais de mil brasileiros
A nova leva de contratações do Minha Casa, Minha Vida Rural promete beneficiar diretamente mais de mil pessoas em diferentes regiões. Além do impacto social — que inclui acesso à moradia adequada, segurança e dignidade —, o programa também movimenta a economia local, gerando empregos na construção civil e fortalecendo cadeias produtivas regionais.
Para o governo federal, trata-se de uma ação estratégica que alia inclusão social ao desenvolvimento sustentável. “O Minha Casa, Minha Vida Rural é um instrumento de transformação. Leva dignidade a quem mais precisa e respeita a diversidade dos modos de vida brasileiros”, disse um porta-voz do Ministério das Cidades.
Projetos com foco ambiental e comunitário
Outro diferencial do programa está na atenção às especificidades ambientais e culturais do campo. As moradias contam com soluções que visam à sustentabilidade, como sistemas de captação de água da chuva, uso de materiais locais e disposição das casas que favoreça a ventilação natural e o conforto térmico.
Além disso, os projetos são pensados para facilitar o trabalho agrícola e a convivência comunitária, com espaços integrados à rotina das famílias do campo. Isso reforça o papel do programa como ferramenta de promoção da cidadania e de valorização das populações tradicionais.
Com informações de: Agência Gov